sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Espetáculos





Grupo de Dança do Sesi apresenta:

Dias: 27 e 28 de novembro

Hora: 19:00

Ingresso: R$ 6,00

Local: Sesi - na Avenida Rio de Janeiro

É a vez dos rondonienses!!! Fest Cine Amazônia terá abertura com animação rondoniense.



O FEST CINE AMAZÔNIA , festival de vídeos e curta- metragens, tem pela primeira vez a abertura com uma animação rondoniense. O evento que está na sua sétima edição e visa trazer a região Norte filmes que relatem o meio ambiente como um todo,acontece de 7 à 12 de dezembro no teatro Banzeiros.

É a primeira vez que um filme rondoniense abre o festival, sobre o tema central Mapinguari , considerado o prêmio máximo do festival , os criadores Fernando Caetano, Saulo de Souza, Francisco Assis e Rick Richard, todos rondonienses natos irão produzir o filme dessa edição.

O Festival pagará cachê aos diretores e dará todo suporte técnico na montagem final e sonorização, sendo esta uma forma de valorizar e projetar a produção local equiparando-a com a nacional, segundo Carlos Levy, curador do Festival.

Parceiro do Anima Mundi, o Fest Cine Amazônia traz filmes exclusivos de abertura e oficinas gratuitas para quem desejar participar as inscrições já estão abertas no site http://www.cineamazonia.com/. As oficinas são:

Técnicas de Palhaço. O Tempo Cômico
Ministrante o ator Luiz Carlos Vasconcelos, que mantém o personagem palhaço Xuxu. Quarta-feira (09/12), das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30.

• Processo de Realização Cinematográfica
Ministrante:Cineasta Marcus Vilar.
Quarta a sexta-feira, (nove à 11/12), das 8h às 12h e das 14h30 às 17h30.

• Curso Prático de Roteiro
Ministrante jornalista Humberto Oliveira,
Terça-feira à quinta-feira (oito à 10/12), das 14h às 18h.

A missão de uma bailarina especial


Elielza Bailarina Ramos Freire, 37 anos, aprendeu a viver de uma forma diferente. Ela descobriu na dança uma maneira de levar sempre consigo um sorriso no rosto, uma alegria no olhar e uma missão a cumprir: tornar as pessoas, no seu dia-a-dia, mais felizes. Uma missão, segundo ela divina, que a tornou uma das figuras mais conhecidas na cidade de Porto Velho. A simples Elielza deu espaço à ‘Bailarina da Praça’. Há 14 anos é assim que ela prefere ser chamada.
“Sempre fui muito religiosa, mas, naquele tempo, quando ainda trabalhava na prefeitura do município de Candeias, fiz uma visita à praça Marechal Cândido Rondon, localizada no centro de Porto Velho, e percebi que faltava alguma coisa – o cenário era basicamente de pessoas sujas, bêbadas e perturbadas”, relembra Elielza, que, após feita a visita, começou a estudar a bíblia. “Foi quando Deus falou comigo e disse que eu descobriria quem realmente era através do povo”, afirma. Em 93, no dia 17 de outubro, Elielza participa de um show de dança em plena praça Jonathas Pedrosa e descobre, pouco tempo depois, que sua missão era apenas dançar para um público completamente transeunte. Verdade ou não, ela continua com esta saga até hoje.

Quando começou a dançar na praça Marechal Rondon – hoje seu principal local de referência - Elielza conta que sofreu com ações de engraxates, menores abandonados e gangues, mas ela não desanimou e com o tempo quem a perturbava começou a respeitá-la. “Chegava bem cedinho, dançava o dia inteiro e só ia embora pra casa após varrer a praça inteira, geralmente lá pelas 3 horas da madrugada”, diz. “As pessoas me viam como uma coitadinha, mas diziam que a ‘Bailarina da Praça’ era legal”, completa.

Todos os dias, a ‘Bailarina da Praça’ segue rumo ao mesmo lugar de sempre com uma motocicleta, um gravador e uma caixa de som amplificada. Não ganha nada para isso. O figurino é de sua autoria, sempre em tons fortes e chamativos.

Para ela, cores da alegria. “Me visto assim porque as pessoas me vêem com um olhar diferente, geralmente de críticas ou pensam que sou maluca, mas elas não sabem que eu adoro críticas e que de maluca eu não tenho nada”, diz a ‘Bailarina’ com um sorriso estampado no rosto. E dá o recado: “eu sou uma pessoa feliz porque tenho muita gente pra olhar”. No som da caixa, o ritmo é o dance music e não é escolhido à toa. “As batidas fazem mexer o corpo inteiro e eu apenas deixo a música sair de dentro de mim”. Trata-se de uma dança completamente inusitada sem qualquer padrão característico a ser seguido por uma bailarina profissional.

Mas as opiniões em torno desta figura dançante são diversas. O estudante Fábio Cruz, 24 anos, vê a ‘Bailarina’ como um ícone de coragem e demonstração de força de vontade. “O que me chama atenção é que ela não se sente envergonhada de ser o que é, apenas uma dançarina de praça pública sem qualquer intento lucrativo” observa o estudante. Já a vendedora Jasmim Silva, 31 anos, não entende bem o real objetivo da ‘Bailarina’. “Dá até pra sentir a alegria que ela transmite, mas o que ela ganha com isso?”, questiona.

Divorciada e mãe de três filhos, Elielza não tem emprego fixo e transmite um segredo no olhar quando indagada sobre o que ela faz para garantir o seu e o próprio sustento da família. Os filhos, por sua vez, respeitam o que a ‘Bailarina da Praça’ faz, mas não querem seguir o mesmo caminho da mãe.

Patrimônio Cultural?

Embora seja tradicionalmente conhecida na cidade, a ‘Bailarina da Praça’ não se considera um patrimônio cultural, como já foi taxada várias vezes por pessoas que, segundo ela, querem “aparecer”. “Realmente inventaram essa história, mas te digo uma coisa: não existe nenhum documento – eu pelo menos nunca vi – que comprove que sou essa coisa de patrimônio cultural”, esclarece. E completa: “é o público que avalia se eu faço ou não parte da cultura regional”.

Elielza diz que nunca foi convidada para uma festa cultural, mas, mesmo assim, nunca deixou de ir. “Geralmente me querem longe de qualquer evento relacionado à cultura e eu acabo participando da festa como se fosse um penetra”, reclama. Para ela, “cultura é valorizar o talento que cada um tem para oferecer, não julgar pela aparência”.

Mesmo sem a devida valorização, ela se sente feliz. Diz que, através da dança, transmite a paz e ajuda as pessoas a buscarem ânimo e realizar seus objetivos.


Fonte: Elaine Santos

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

As últimas do Zeca Totó - 26.11.09

O pessoal do 6º/7º período estão bastante ansiosos pelo inicio da aula da professora Evelin Morales na noite de hoje, 26/11

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Acontece que a Evelin vai apresentar os programas de rádio, produzidos pelos diversos grupos e editados por ela (professora).

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A ansiedade, é porque os integrantes dos grupos querem saber sobre quem tem voz bonita e quem sabe, tem cacife para apresentar um programa de rádio realmente.

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Quem já ouviu alguma coisa, afirma que a voz das acadêmicas Daiane Villaroel, Ana Célia, Poliana Zanini, Elaine Santos, Ana Carolina Carol, Larissa Tezzar, Kelli, Vanessa Queiroz, Taissa Marinho, Gessica Freitas, Mariana Rocha e Luciana Frota entre outras que não lembro o nome agora, são ótimas.

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A Vanessa apesar do "Prampona" tem boa voz.

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Quem está prontinha para assumir qualquer estúdio como apresentadora, seja de rádio ou televisão, é a Taíssa Marinho, pena que falou pouco no programa "Cidade Motor"

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Enquanto isso, a disputa continua entre o Nilsinho e o Emerson.

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Ainda mais agora que descobriram que a jovem tem voz aveludada!

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já estamos escrevendo após as apresentações dos grupos e seus programas de rádio.

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O 1º Grupo apresentou o programa Bem Estar Saúde -A pauta foi sobre as pessoas que frequentam o Espaço Alternativo - O grupo conta com os seguintes acadêmicos: Kelly (essa já é profissional), Leandro Antônio, Nilsinho (revelação), Emerson (o repoprter da RedeTV!-RO), Daine Villaroel (A voz), Leonel (o filho do Dalton) e ainda contrataram a integrante do grupo Cidade Viva Elaine Santos para gravar a Vinheta -

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O trabalho Bem Estra Saúde do grupo, está pronto para ir ao ar em qualquer emissora de rádio. Parabéns colegas.

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O segundo programa apresentado foi o "Cida Viva" (show de programa), dos acadêmicos: Ana Célia, Antônio Pessoa, Daiane Santos, Poliana Zanine e Silvio Santos. O programa está "redondinho" segundo Evelin Morales. Além das boas reportagens sobre Cultura e Lazer destacamos a participação das jovens reporteres, Ana Célia, Poliana Zanine e Elaine Santos (a locutora de Motel).

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O grupo "Tagarelando" para este escriba, apresentou o melhor programa. Os caras deram uma aula de histórias sobre novelas, foram buscar novelas do arco da velha e ainda nos lemnbraram músicas como Tieta do Agreste do Luiz Caldas, Dona e muitas outras coisas boas. Ana Carolina Cardoso mais conhecida como Carol a beijoqueira da escada rolante do PVH Shopping, Larissa Tezzari (ou será tesão), Mauricio Vasconcelos (O reporter do SBT), Vinicius Teixeira (o cabeça) e o Neto Linhares foram show. Valeu moçada. Coloquem esse programa no ar imediatamente. É história pura!

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O último grupo da noite apresentou o programa Cidade Motor com reportagens sobre o serviço de Moto Táxis em Porto Velho, uma reportagem de altíssimo grau de utilidade pública, comandada pela Vanessa Queiroz "Prampona". O grupo é integrado também pelos acadêmicos
Taíssa Marinho, Géssica Freitas, Mariana Rocha (âncora), Stefany Dutra, Paulinho Vagner e Luciana Frota. Só quem não gravou, foi a Steffany alengando que sua voz não é adequada para falar em rádio (pois saiba colega, que você tem uma voz muito sensual). Foi uma reportagem completa sobre o sistema de Moto Táxis em Porto Velho. A Vanessa realmente é ótima assim como ótima foi a apresentação do programa. Parabéns!

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Em suma, todos os programas foram considerados ótimos pela Mestra Evelin Morales tanto que só não passou direto para o 8º período, aqueles que não prestaram exame no 1º Bimestre deste período. Todos os programas vão ser vinculados na programação da FM Cultura 107 em fevereiro de 2010. Vamos ficar aguardando.

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Segundo a professora Evelin, entre as turmas de todos os períodos que já apresentaram trabalho na disciplina Rádio Jornalismo! "Vocês foram os mlehores". Obrigado pela parte que nos toca.

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Agora, muitos maldosos sairam falando que a Elaine Santos fez laboratório em algum motel da cidade. Será?

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A expecatativa da sexta feira (27), é quanto as apresentações dos trabalhos sobre Jornalismo Especializado disciplina ministrada pelo professor Julio Aires.

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Terça feira dia 1º é a vez do Benedito Teles dar seu veredito sobre quem vai passar direto e quem vai fazer exame final em "Técnica de Reportagem e Entrevista".

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Quarta feira entra em jugalmento nosso Blog junto os Blogs dos demais grupos.

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A professora Aline Néto (com assento), é a Mestra julgadora.

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Falei MESTRA e não Mesa!


Por hoje, Inté!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AS ÚLTIMAS DO ZECA TOTÓ

O comentário na cidade inteira, é que a turma do 3º/4º período de jornalismo vai promover uma balada na casa do Pessoa.

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O cabeça da reunião é o filho do Dalton Di Franco, Leonel.

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Dizem que o Emerson não está nada satisfeito com a amizade entre o Nilsinho e a Daiane.

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A publicitária Renata Pimentel que está fazendo jornalismo, é a mulher mais solicitada do grupo do Carioca.

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Por falar em Carioca, você sabia que ele não enxerga nada, a não ser dinheiro no Parada Obrigatória?

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No Blog do grupo do Vinicius, a Carol aparece num vídeo gravado no Porto Velho Shopping dando o maior chupão num garoto.

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Olha que o beijo na boca acontece em plena escada rolante.

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A professora Aline ( Web Jornalismo) não pode ver uma SALTENHA!

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Enquanto a Elaine Santos é viciada em site que divulga rondonoticias.

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A publicitária Dandara chegou e deu uma aula de como se configuar um Blog.

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O Pessoa em dia de prova é o primeiro a chegar e o último a sair da classe.

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Já o Lenilson Guedes só quer saber de OFF COCE.

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A Ana Célia não pode ver o Sílvio conversando com uma colega.

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Aliás, ninguém sabe explicar a preocupação da Ana com o Sílvio.

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A partir de agora esses comentários sempre vão constar do nosso Blog.

Seminário Nacional de Cultura

Seminário Nacional de Cultura
O Ministério da Cultura em parceria com o governo do estado de Rondônia, vai realizar de 1 a 3 de dezembro, o Semináriuo Nacional de Cultura em Porto Velho (RO). Paraleloo ao Seminário o governo estadual promove a Conferência Estadual de Cultura. Os dois eventos, vão acontecer no Teatro do Sest/Senat em Porto Velho, com a participação de técnicos do MinC que vão ministrar oficinas aos inscritos nos diversos eixos que serão discutidos durante o Seminário.
De acordo com o gerente de cultura da Secel Luiz Gouveia, o Seminário e a Conferencia devem reunir no Sest/Senat representantes de todos os municípios rondonienses.

Porto Velho: Ceiça Farias traz de volta show Cordas e Barros


De repente o som de uma percussão suave ecoa na escuridão e uma tímida luz surge para mostrar apenas uma sombra que traz uma voz firme, envolvente e que já nas primeiras estrofes de uma poesia nos faz pensar que este será um espetáculo diferente. E a cada frase ela vem crescendo para finalmente soltar totalmente sua voz junto ao ritmo envolvente de cordas e barros que fazem uma fusão poética da música com o lúdico.


A cantora une poesia, música e muita emoção, volta com mudanças no repertório e principalmente nos arranjos. “A cidade de Porto Velho está recebendo um grande número de pessoas de outras cidades e Estados e esta será uma oportunidade para este público conhecer a capacidade e qualidade da produção musical que temos aqui.

Talento da nossa terra: Jeferson Marques


Jeferson Marques, violonista e guitarrista, sempre integrou bandas de rock e de pop, atuando em diversas casas noturnas de Rondônia.

Na busca de um som diferenciado, Jeferson Marques compõe, produz e grava de acordo com o que acontece ao seu redor ou na triste realidade do país. Com uma mistura de letras e melodias que te léva a refletir e a dançar.

Já participou de vários festivais de músicas, sozinho e com bandas. Entre eles todas as edições do Rock In Jipa, Rock na Praça (também em Ji-Paraná), da V Mostra de Música do Sesc (Porto Velho) com as canções: Te Vi Passar, e O Swing. e da VI Mostra de Músida do Sesc como guitarrista da Banda Estação Vapor.

Banda Sedna


Já esta no ar na RKTV o programa "TV Rock", que traz uma entrevista especial com a banda Sedna, que está no Rio de Janeiro em fase de trabalho de base e criação.

A Sedna que vai mudar de nome em breve, é formada por Tibério(vocal), Tine (guitarra), Phablo (baixo) e o carioca Gabriel (bateria).

O CD da banda está em fase de elaboração e deve ser gravado em meados em dezembro, no Rio de Janeiro. O produtor contratado não é nada mais, nada menos do que Rogério Vaz, que é produtor musical de Malhação e filho de Mário Lúcio Vaz, Diretor Geral Artístico da Rede Globo.

A Sedna de Porto Velho-RO, luta por seu espaço no cenário nacional, com músicas autorais. Os componentes de banda revelam que a estrada rumo ao sucesso não tem sido fácil principalmente devido o preconceito com a região norte do Brasil

A banda Sedna promete um show em dezembro no Estação do Porto, em Porto Velho, aguardem!

Lendas - Lenda do Uirapuru


Lenda do Uirapuru

O pássaro de pluma vermelha e canto maravilhoso é atingido pela flecha de uma donzela apaixonada, transformando-se num belo e forte guerreiro. Porém, um feio e aleijado feiticeiro enciumado, possuidor de uma flauta encantada, através de sua linda música faz com que o jovem desapareça, restando somente sua bela voz na mata. Dificilmente vemos o uirapuru, mas ouvimos com freqüência seu canto inédito. Único do mundo, misteriosa ave de canto lendário, quando o Uirapuru canta, todas as outras aves ao redor se calam e quem ouvir sentirá muita paz.
Poucos dizem ter conseguido ver e ouvi-lo cantando, porém descrevem sua plumagem de formas diferentes, confirmando assim uma Lenda que diz, “quando ele permite que o vejam”, aparece sempre disfarçado para confundir com outras aves.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sofisticismo regional

O sotaque e expressões que nos levam ao sofisticismo regional

Quem nunca se deparou falando essas expressões: Má rapaz, ta lá, nem com nojo, puxado a balde, maninho, bichinho, vai tu, quem dera, eu hem, que só, ou pai d’égua, Quem é de Porto Velho sabe bem o significado de cada uma delas. Falar desta maneira se tornou hábito entre os portovelhenses. É o português adaptado ao regionalismo caboclo. Culturalismo vocal influenciado pelos vários ciclos econômicos como: a exploração da borracha e do ouro. Resultado das convivências com nordestinhos, mineiros, paranaenses, amazonenses, paraenses, acreanos entre outros. Juntos contribuíram para o surgimento lingüístico local. São por demais as formas de se expressar, que nem mesmo as cidades do interior de Rondônia conseguem acompanhar a velocidade da mudança. É o sofisticismo do vocabulário tendo como seu representante mais fiel, o cantor John Lenor.
“É engraçado e antigo, “ninguém merece” diz o acadêmico do curso de letras português, que mesmo sem saber acabou utilizando outra expressão para responder a pergunta.
Os sotaques têm vida curta deixam de existir com a chegada de um novo vocábulo. O que antes era sucesso nas décadas passadas, hoje se resume a lembranças. Que ainda assim não perdem a graça.
“Nunca esqueci deste termo, má rapaz, foi o primeiro sotaque regional que ouvi assim que desembarque em Porto Velho, há duas décadas, diz a professora de história Maria Teresópolis.
O que dizer então de “maninho de me alma”, que significa maninho de minha alma. A expressão é muito utilizada em Manaus e em Belém, Pará. A proximidade com Porto Velho acabou caindo no gosto local.
“Detesto o termo, principalmente quando me chamam assim. Mesmo não gostando me divertindo com o termo, comenta a advogada Mariana Apucarana.
Tem ainda as expressões do século XXI: só na manhã, ta bom desculpa aí, pega leve, ta pegando pesado, vou te contar. Onde que se ande alguém sempre vai disparar uma nova modinha, que inclusive poderá ser a nova sensação do momento.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Roteiro do Porto

Aprenda Aqui

Escola Municipal de Música Jorge Andrade

Cursos
PIANO
TECLADO
VIOLÃO
BATERIA
VIOLINO
TÉCNICA VOCAL
INSCRIÇÕES PARA 2010
INÍCIO 5 a 8 DE Janeiro de 2010
Sorteio dia 11/01
Escola Jorge Andrade fica na rua Abunã esquina com Elias Gorayeb
*OBS: Os cursos cursos de música também serão ministrados nos pólos:
Escola Darcy Ribeiro
Saul Benesby

Paróqiuia São José Operário
Escola Davi Darwich
E na ESCOLA DE Música Som na Leste que fica na avenida Mamoré com Raimundo Cantuária no bairro Tancredo Neves, lembrando que os cursos são gratuitos.
Cursos no SATED (Sindicato dos Artistas de Teatro e Espetáculos de Diversão)
CAPOEIRA
TEATRO
DANÇA DE SALÃO
Horário: Tarde e Noite
Valor: 60;00
SATED: av: Sete de Setembro centro em frente ao ferroviário
OBS: Matrículas abertas
Escola de Arte Plástica
Fazendo Arte
Rua: João Goulart ,124 Bairro Liberdade
Cursos:
PINTURA SOBRE TELA
ARTESANATO
MATRÍCULAS ABERTAS
VALOR:50;00
Informações: (69)3901-3353

Lendas - Mãe Dágua


A Mãe-d'água é a sereia das águas amazônicas. Dotada de indescritível beleza e canto maravilhoso, a Mãe-d'água encanta os pescadores que passam muito tempo sozinhos a navegar. Muitos deles não resistem ao seu delicioso canto e à sua beleza estonteante. Esses são levados pela visagem para morar com ela nas profundezas das águas onde desaparecem. A maioria nunca mais volta para suas famílias.

A Mãe-d'água habita as águas doces. Rios e igarapés são os seus domínios. Por isso, quem sai para pescar em horas mortas pode incomodar a mãe d'água que facilmente se melindra e encanta o invasor castigando-o com uma febre alta que nenhum médico dará jeito.

A cultura indígena trás algumas versões para a origem da lenda. Uma delas refere-se à história de uma índia chamada Dinahí, que impressionava a todos da tribo dos Manau por sua coragem. A índia era mais valente do que muitos homens da tribo. Isso começou a causar inveja entre os guerreiros da tribo, que passaram a persegui-la de todas as formas.

Numa noite, dois irmãos de Dinahí tentaram matá-la durante o sono, mas não conseguiram porque a índia tinha a audição mais aguçada do que um felino. Dinahí acordou e para se defender acabou matando os irmãos. Com medo da fúria de seu pai, o velho Kaúna, a índia fugiu.

Kaúna saiu na noite a perseguir Dinahí que durante várias luas conseguiu escapar. Mas sozinha e cercada pelos guerreiros de seu pai acabou sendo capturada. Kaúna ordenou que a filha fosse jogada nas águas, exatamente no encontro dos rios Negro e Solimões. Nessa hora, centenas de peixes vieram em socorro da índia guerreira e sustentaram seu corpo trazendo-o até a superfície. Os raios do luar tocaram a face de Dinahí e a fizeram se tornar uma bela princesa, com cauda de peixe e de cabelos tão escuros quanto as águas do rio Negro.

A índia guerreira se tornou a Mãe-d'água, representação da beleza e coragem da mulher da Amazônia.

Homenagem a Cartola no Mercado Cultural




Cartola o grande compositor brasileiro, carioca da gema, será reverenciado na noite de hoje em Porto Velho através do show musical “Eternamente Cartola”, marcado para começar às 20 horas no Mercado Cultural. Os responsáveis pelo espetáculo são os músicos Heitor Almeida (voz e percussão), Enio Melo (violão e voz), Beto Ramos (tamborim), Reinaldo (piston) e Ney Cabeça (cavaquinho) que estão ensaiando há mais de um mês o repertório que será apresentado na noite de hoje.

O espetáculo vai contar também com a participação especial da cantora Alcirea Tabosa e do violonista cantor Cate Casara. “Garantimos que os fãs de Cartola não irão se decepcionar com a nossa apresentação” garante o produtor e diretor Heitor Almeida.

Os responsáveis pelo show não se preocuparam apenas em ensaiar as músicas compostas pelo fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, tanto que vão disponibilizar nos painéis existentes no Mercado Cultural material contando a trajetória e a história do compositor.

Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.



Serviço:

Show - Eternamente Cartola

Local – Mercado Cultural

Quando: hoje dia 19

Horário: 20h

Entrada – Franca.

Consciência negra no Cineoca

O cineoca, apresenta em Porto Velho, no mês de novembro filmes voltados para a temática " Afirmação Afro- descendente", as sessões são todas as sextas-feiras, às 20 horas,no Cinesesc, a entrada é gratuita
Os filmes debatem de alguma forma a história da cultura negra na sociedade e os preconceitos que ainda existem, são três filmes em homenagem a cultura afro - descendente. Paralelo a essa mostra cinematográfica acontece no Cinesesc uma Mostra do Cinema Francês Contemporâneo, em alusão ao mês da França no Brasil, a programação francesa começa dia 4 de novembro até o dia 11 do mesmo mês, a entrada é gratuita.
Macunaíma, a Negação do Brasil e Carolina, Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global visto de Cá, são os filmes que serão apresentados em alusão ao mês de consciência negra, a exposição começa dia 10 e vai até o dia 24 de novembro.
Macunaíma, com a atuação de Grande Otelo, mistura fatos da vida política invadindo o relato épico das andanças de seu protagonista entre as figuras da mitologia popular brasileira. Filme do final da década de 1960, Joaquim Pedro e adaptação da obra de Mário de Andrade. Exibição: 10.11.09 - 20hs.
A Negação do Brasil e Carolina, vem discutir o espaço dado ao negro na telenovela brasileira no período de 1693 à 1997, o documentário contribui para o debate sobre o papel da mídia e a luta dos atores negros pelo reconhecimento. Carolina , o curta resgata liricamente o livro Quarto despejo, de Carolina Maria de Jesus( lançado em agosto de agosto de 1960 e reeditado no mesmo ano por dezoito vezes), temas como fome, preconceito e miséria são debatidos nesse curta. Filme de Joel Zito Araújo, SP,, 2000/ Jeferson De , SP, 2003. Exibição:17.11.09 - 20 hs.
Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto de Cá, o desequilíbrio entre países ricos e o afundamento da pobreza em países subdesenvolvidos em decorrência da globalização econômica, a exploração da mão de obra escrava, em função da globalização que o grande geográfo Milton Santos, batizou de "globalitarismo". Filme de Silvio Tendler, 2007. Exibição: 24.11.09- 20hs.
O cineoca é um clube fundado com o intuito de incentivar a exibição de filmes de qualidade, criado por amantes do cinema em parceria do Sesc da Capital, a sessão é aberta e não tem fins lucrativos, uma forma de ver filmes alternativos e de qualidade é fazer uma visita a uma dessas sessões tão pouco visitadas e valorizadas pela população local.
by Renata Pimentel.

SESC APRESENTA SHOW DA BANDA ARRAIAL DO PAVULAGEM



SESC Rondônia traz a Porto Velho, a Grupo Arraial do Pavulagem que fará uma única apresentação na quadra do SESC Esplanada, no próximo dia 13 de novembro às 20h30min. O Grupo promete mostra aos portovelhenses este movimento tão rico da cultura amazônica.


O Grupo Musical encontra-se imbricada à trajetória do que hoje se conhece como Arraial do Pavulagem. Inicialmente, denominado “Boi Pavulagem do teu Coração” com um repertório somente de toadas de boi. Atualmente com a inclusão de outros ritmos do cenário musical paraense, composições próprias e parcerias em seu cd, ficou definido a nova roupagem do ARRAIAL DO PAVULAGEM que está sempre variando em suas apresentações musicais pelo Brasil.


ARRAIAL DO PAVULAGEM



Através da iniciativa de um grupo de músicos e compositores paraenses, em 1987, surgiu o Arraial do Pavulagem, cujos objetivo era o de difundir a música de raiz amazônica e estabelecer uma relação com o público.


Com isso em mente o grupo passou a realizar aos domingos uma brincadeira na Praça da República com alegorias de um boizinho na tala. Assim o público foi cada vez mais atraído a assistir as apresentações no teatro experimental Waldemar Henrique. Esse foi o começo dos cortejos populares, os "Arrastões do Pavulagem".


De início o arraial do boi-bumbá (de inicio chamado "Pavulagem do Teu Coração"). A partir de 1987 ganhou o nome de Arraial do Pavulagem pelo movimento adquirir uma visão mais ampla do seu próprio contexto cultural, que trazia um universo de elementos populares, não se limitando à cultura do boi-bumbá.


Atualmente o Arraial do Pavulagem tem se dedicado a uma serie de atividade culturais amazônica. Nesse ínterim o Arraial utiliza muitas linguagens, ritmos, elementos simbólicos de folguedos, danças e religiosidade como referências.

* Entrada: 2kg de alimentos não perecíveis

Som instrumental na praça Getúlio


Guitarrista Marcelo Bennesby é a atração de hoje no Música Instrumental na Praça.

O projeto “Música Instrumental na Praça”, que acontece todos os sábados na Praça Getulio Vargas em frente ao Mercado Cultural em Porto Velho, apresenta a partir das 10 horas de hoje (14/11), show especial com o músico guitarrista Marcelo Bennesby.
Marcelo Bennesby misto de jornalista apresentador de programa de televisão e músico, pela primeira vez participa do projeto coordenado pelo baterista e professor da escola municipal de música Jorge Andrade Telêmaco. O guitarrista vai apresentar um repertório recheado de ritmos como Blues, Rock, Baladas e Jovem Guarda”, afirma Telêmaco.
O Projeto “Música Instrumental na Praça”, começou no ano de 2008 na Praça Jonathas Pedrosa com os professores numa iniciativa do baterista Telêmaco e dos professores da EMJA com o objetivo de levar até o público de um modo geral, a música instrumental que atualmente é muito pouco divulgada pelas emissoras de rádioo e televisão. “É raro se ouvir um programa voltado para a música instrumental”, confessa o coordenador.
Por muitos meses os próprios músicos bancaram as despesas com sonorização e estrutura de um modo geral para montar o ambiente onde tocavam. “Só agora, depois da inauguração do Mercado Cultural foi que a Fundação iaripuna passou a nos apoiar se responsabilizado pela sonorização”.

O Projeto de uns tempos para cá, passou a ser apresentado na Praça Getúlio Vargas que fica em frente ao palácio Presidente Vargas todos os sábado a partir das 10 horas. “Demos preferência a Praça Getulio Vargas pela sua localização em frente a vários monumentos históricos de Porto Velho como o prédio da Unir, Palácio Presidente Vargas, Banco da Amazônia e principalmente pelo Mercado Cultural, local onde os artistas de Porto Velho sempre estão se apresentando”.

Mauro Arruda (teclados), Jumior Lopes e Telêmaco (bateria e percussão), Saulo (sax) e Alan (contra baixo) além do convidado especial Marcelo Bennesby são a atrações de hoje no “Música Instrumental na Praça”.
Fonte: Sílvio Santos

Banda Soda Acústica traz o melhor da música


A Banda Soda Acústica formada em 2004 por um trio de acadêmicos do Curso de Música da UNB/UNIR, representante do Estado de Rondônia no Projeto Pixinguinha 2008/2009.


A banda que lançou seu primeiro CD em junho de 2009, vem trazendo ao cenário musical rondoniense uma proposta renovada através de arranjos mais elaborados para canções já conhecidas, a exemplo de “SE” e “DemoEGOcracia”, além de apresentar músicas inéditas e experimentar diversos ritmos, o que promete surpreender o público.


Acompanhando essa incursão por novas experiências musicais e pensando em melhor divulgar seu trabalho ao fortalecendo a comunicação direta com o público, a Soda Acústica acaba de criar perfil em dois sites de relacionamento, facilitando dessa forma, o acesso aos releases, letras de músicas, fotografias e agenda de shows, além de possibilitar o download de músicas e vídeos.


clique e navegue pelo site dessa galera que arrebenta



http://www.sodaacustica.com.br/

Música e arte reúne acadêmicos de Porto Velho na 1ª Mostra de Música Universitária



Em uma noite memorável acadêmicos de todas as faculdades lotaram a praça Getúlio Vargas em frente ao Mercado Cultural de Porto Velho, centro da capital, na última sexta feira (23/10) para assistir a "1ª Mostra Rondônia de Música Universitária".

Durante toda a noite um total de dezessete músicos apresentaram composições dos acadêmicos aos jurados que analisaram cada uma delas.

“O evento é uma grande oportunidade dos acadêmicos de Porto Velho mostrarem seu trabalho e interagir entre si, pois isso fica marcado na história acadêmica e quem sabe possa haver grandes músicos e compositores entre nós estudantes”, disse com entusiasmo Mique Fonseca, acadêmico de jornalismo.

O evento foi encerrado com a apresentação da Banda Raul, que fechou com chave de ouro as atividades musicais. No contexto geral o festival foi um grande sucesso, porém muitos dos estudantes e organizadores do evento reclamaram da falta de apoio dos órgãos de cultura para que um festival de música acadêmica seja realizado da forma como merece, com toda estrutura possível.

De acordo um dos participantes, que pediu para não ser identificado, o equipamento cedido pela Prefeitura - através da Fundação Iaripuna - era deficitário, apresentavam defeitos e não havia como dar qualidade ao evento. "Tinha momentos que o som falhava e tivemos que fazer muita 'gambiarra' para dar prosseguimento ao evento", completou.

Para surpresa de muitas pessoas a praça onde desenrolou a Mostra estava sem iluminação alguma - um morador próximo disse que esse problema da iluminação já perdura há mais de duas semanas sem que nenhum tipo de providência tenha sido tomada pela Prefeitura.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lenda da Cobra Grande




É uma das mais conhecidas do folclore amazônico.Conta a lenda da que em numa tribo indigena da Amazônia, uma índia, grávida da boiuna (Cobra Grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na cerdade eram cobra.Um menino que recebeu o nome de Honorato ou Nonato e uma menina, chamada Maria.Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio.Lá no rio eles, como cobra, se criaram.Honorato era bom, mas sua irmã era muito perversa.Prejudicava os outros animais e também as pessoas.

Eram tantas maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la pôr fim as suas pervesidades.Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.

Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer im ferimento na cabeça até sair sangue.Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará)conseguiu libertar Honorato da maldição .Ele deixou a cobra d'água para viver na terra com sua família.
Origem: Mito da região do Norte do Brasil, Pará e Amazonas.

Nossas lendas

Caros amigos a parti de hoje vamos embarca uma viagem que consideramos fantastica, já que vamos nos embrenhar pelo imaginário do caboclo ribeirinho da Amazônia, através das histórias e estórias que ouvimos nas noites enluaradas em baixo de árvores frondosas á beira dos rios que banham nossas região, quando o caboclo ao cair da tarde reúne familiares e amigos enquanto degusta um peixe frito com cachaça lembrando as lendas que seus pais e avós e os mais velhos lhe contavam.
Assim vamos passar para vocês lendas da Cobra Grande, Boto, Vitória Regia, Cobra Norato e tantas outras.
Vamos juntos nesse encanto e canto da Iara e do Uirapuru
.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ritmo Local


Derepente o som de uma percussão suave ecoa na escuridão e uma tímida luz surge para mostrar apenas uma sombra que traz uma voz firme, envolvente e que já nas primeiras estrofes de uma poesia nos faz pensar que este será um espetáculo diferente. E a cada frase ela vem crescendo para finalmente soltar totalmente sua voz junto ao ritmo envolvente de cordas e barros que fazem uma fusão poética da música com o lúdico.


A cantora une poesia, música e muita emoção, volta com mudanças no repertório e principalmente nos arranjos. “A cidade de Porto Velho está recebendo um grande número de pessoas de outras cidades e Estados e esta será uma oportunidade para este público conhecer a capacidade e qualidade da produção musical que temos aqui.

Memórias

QUANDO NASCEU PORTO VELHO PARTE 01

Algumas pessoas que se dedicam ao estudo da história de Rondônia acreditam que a cidade de Porto Velho teve início no dia 4 de julho de 1907. Justificam esse entendimento apresentando para provê-lo os escritos de Manoel Rodrigues Ferreira, Antônio Cantanhede, Hugo Ferreira e Ernesto Matoso Maia Forte, mais a alegação de que os americanos tinham o hábito de promover as suas inaugurações na data da independência do seu país.
Se analisarmos com cuidado, no entanto, verificaremos que esse entendimento padece de consistência, conforme se verá adiante.
A única inauguração devidamente comprovada, ocorrida na data em questão, foi a de um pequeno trecho de 1878, feito pelos engenheiros da P. T. Collins:

"Um grupo de doentes, reunidos à sombra de uma palmeira, procuravam entoar a canção
"I love thy rocks and rills,
Thy woods and templed hills.
e constituía o único lembrete do nosso grande feriado nacional. Contudo, diversas circunstâncias tornavam o dia 4 de julho de 1878 memorável na história da expedição. No dia anterior os mecânicos haviam terminado a montagem da primeira locomotiva até então vista em toda a bacia amazônica (,,,)
No dia 4 de julho, acenderam a fornalha pela primeira vez e a locomotiva, trafegando por todos os trechos de linha assentados nas vizinhanças de Santo Antônio, fazia, com o bimbalhar do sino e o apito contínuo, um alarido que se ouvia por muitos quilômetros ao redor"... [1]
Depois da P. T. Collins, a firma que efetivamente construiu a ferrovia promoveu quatro inaugurações, estas a seguir: a primeira, no dia 31 de maio de 1910, do trecho entre Santo Antônio e Jaciparaná; a segunda, no dia 30 de outubro de 1910, no trecho entre Jaciparaná e a cachoeira Três Irmãos; a terceira, no dia 7 de setembro de 1911, quando a linha atingiu o km 220, na foz do Abunã e a inauguração final que foi assim descrita:
"No dia 30 de abril de 1912, assentava-se o último dormente da estrada de Ferro Madeira – Mamoré, no ponto final, em Guajará-Mirim. E no dia 1º de agosto desse mesmo ano, realizava-se a inauguração desse último trecho, dando a Companhia concessionária a estrada completamente construída, com os trens trafegando entre Porto Velho e Guajará-Mirim, na extensão total de 364 km." [2]
Como se vê, além daquela inauguração fracassada da P. T. Collins quando a locomotiva 12 tombou espetacularmente fora dos trilhos, nenhuma outra foi feita na mencionada data e mesmo a ferrovia tendo sido concluída em 30 de abril de 1912, a sua inauguração final se deu em 1º de agosto e não em 4 de julho.
Antonio Cantanhede, ao contrário do que dizem, confirma a tese de que o povoado de Porto Velho não teve o seu início em 1907. Vejamos as afirmações das páginas 34/35 de "Achegas para a História de Porto Velho", Manaus. 1950:
"Antes dos melhoramentos trazidos pela Madeira-Mamoré, isso depois de 1907, não se pode acreditar que aqui tivesse estado, quer aquartelada tropa, quer morado alguém, sabido como é que as terras desta cidade e de suas circunvizinhanças não ofereciam vantagem para qualquer gênero de cultura agrícola." (sublinhado nosso).
Observemos, também, o registro da página 30 do citado livro:
"Em 1908, dava-se início aos trabalhos para a ligação de Porto Velho a Santo Antônio e dali, aproveitando-se o traçado e trechos da estrada já feitos, seguir para adiante até o seu término: GUAJARÁ – MIRIM." (sublinhado nosso)
Em relação a data de 4 de julho de 1907, aceita por alguns como a de fundação do município, veja-se o que diz Hugo Ferreira em seu livro "Reminiscências da Madmarly e Outras Mais", páginas 23 e seguintes, sobre a "A Madeira-Mamoré e suas lendas".
(Como sabemos que a grande maioria dos leitores não terão acesso a essa raridade histórica, para comprovar o que foi dito acima, transcrevemos a seguir o texto no qual se baseiam aqueles que defendem a data de 4 de julho de 1907, como o dia da fundação da cidade de Porto Velho):
"Há, precisamente 55, anos, que no dia de hoje foi cravado no último dormente da Madeira-Mamoré em comemoração à chegada da ponta dos trilhos em Guajará-Mirim, um prego de ouro.
Essa cerimônia, tal como o de prata que também foi pregado no início da construção, a 4 de julho de 1907, no local onde hoje se encontra o S.N.M., é tido por muitos como lenda. Portanto, para desmenti-los é que transcrevo a seguir uma nota que solicitei ao meu amigo e colega ferroviário aposentado, o sr. Antônio Borges, Artífice – Mestre - Carpinteiro, uma das raras testemunhas daquela significativa e emocionante solenidade. Eis a nota:
— Satisfazendo o seu pedido referente ao prego de ouro colocado no último dormente da Madeira-Mamoré, informo-lhe o seguinte:
Na manhã do dia 30 de abril de 1912, pelas 10 horas, encontrava-me com outros companheiros em serviço de assentamento do desvio do rio, no pátio de Guajará-Mirim, quando chegaram vários auto-linhas que se dirigiram para a ponta dos trilhos, um pouco antes de onde hoje está a primeira agulha do triângulo de reversão.
Deles desembarcaram vários senhores e duas senhoras, esposas de Mr. Jekey e do Dr. Geraldo Rocha, o primeiro contratista da Construção e o segundo Eng. Fiscal do Governo.
Fomos convidados para assistir naquele local à cerimônia que se ia realizar, que consistia no pregamento de um prego de ouro no último dormente de Madeira-Mamoré.
Formamos em círculo e Mr.Jekey retirou de um estojo que trazia consigo, um prego de ouro idêntico aos de linha e enfiou-o num buraco vago que existia no dormente. Em seguida entregou à sua esposa um martelo, para que o pregasse e depois passou o martelo à senhora do Dr. Geraldo Rocha, que fez o mesmo. A seguir Mr. Jekey retirou o prego de ouro e colocou em seu lugar um prego comum de linha e, pedindo uma marreta ao Feitor, deu-lhe várias batidas, o mesmo fazendo o Dr. Geraldo Rocha e o Cônsul da Bolívia em Porto Velho, Dr. José Gutierrez e outras pessoas da Comitiva.
Foi um delírio esse momento culminante e entusiasmados, prorropem em vivas e hurras ao Brasil, à Norte-América e à Bolívia, devidamente representadas ali pelas suas respectivas bandeiras.
Após tomarem seus veículos e desembarcarem um pouco adiante, na barraca de um vigia e sob uma tosca mesa, num grande livro lavraram a ata do ocorrido, que foi depois de lida assinada pelas principais pessoas presentes.
Em seguida dirigiram-se para o Acampamento 46, Guajará-Assú e aí almoçaram, retornando depois para Porto Velho.
Lembro-me nitidamente desses fatos e ao relatá-los, faço-o com o pensamento saudoso dos meus vinte e três anos de idade que então os tinha e que não voltam mais. (a) Antonio Borges." (sic)
Embora Hugo Ferreira tenha prometido provar não ser lenda o acontecimento relacionado à colocação dos pregos de "ouro" em 30 de abril de 1912 e o de "prata" em 4 de julho de 1907, para tal invocando o testemunho de Antonio Borges, o fato é que este senhor em nenhum momento fala, na carta acima, sobre o tal "prego de prata" ou em 4 de julho de 1907.
Já a história do "prego de ouro" descrita por Borges esta sim é verdadeira e aconteceu como ele disse em sua missiva (com alguma divergência de menor importância), haja vista o que diz o biógrafo de Farquhar, que assim escreveu:
"Farquhar mandou reformar a "Coronel Church", a locomotiva Baldwin de 1878, nas oficinas de Porto Velho, atribuindo-lhe o número 12.
Como tributo a seu predecessor, fez a "Coronel Church" rebocar o trem inaugural que levava a bandeira até Guajará-Mirim. A locomotiva levava representantes do Brasil, da Bolívia e da União Pan-Americana. Após eloqüentes discursos, os três empreiteiros assistiram a mulher do empreiteiro Jekyll cravar o "Grampo Dourado" enviado por Farquhar. Ela perpetuou a tradição americana criada pelo governador Leland Stanford na Califórnia, em 1869, ao comemorar a finalização da primeira ferrovia transcontinental". [3]
Relevante aqui frisar que Hugo Ferreira não foi testemunha de tais cerimônias, o que ele mesmo declara no livro "Reminiscências da Madmarly e outras mais". A propósito, veja-se como ele descreve a sua chegada em Porto Velho:
"Em 1913, no dia de hoje, que por sinal era domingo, aportou a estas plagas um jovem de 20 anos, cheio de vida, esperançoso e confiante." [4]
Quanto ao senhor Antônio Borges, deve ser dito que não há registro de sua chegada a estas plagas, em 1907. Provavelmente nem fez parte da turma pioneira que chegou a Santo Antônio em junho de tal ano, como muitos parecem acreditar.
Tem-se então que o senhor Antônio Borges não presenciou o suposto acontecimento do lendário "prego de prata", por isso, na mencionada carta, nenhuma referência fez a respeito. Ninguém resistiria às doenças da região por tanto tempo para assistir, do começo ao término, a referida construção.
O grande sanitarista Osvaldo Cruz, que aqui chegou em 1910, em certo momento chegou a registrar:
"A procrastinação das medidas será um crime de lesa-humanidade permitindo maiores sacrifícios que os de hoje: Uma vida e, talvez 10 inutilizadas por dia é de lesa-pátria porque transformará em zona inabitável um dos mais ricos e belos sítios do mundo." [5]
Oswaldo Cruz foi até generoso em sua previsão de "uma vida por dia", já que ficou provado que, oficialmente, morreram aproximadamente quatro vezes mais.
Com relação ao senhor Ernesto Matoso, vale esclarecer que foi um dos participantes da Comissão Morsing – Pinkas, na condição de secretário e, portanto, o responsável pelo Relatório da referida Comissão. Este relatório foi publicado no Rio de Janeiro em 1885, com o título de "Impressões de Viagem – Itinerários e Trabalhos da Comissão de Estudos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré".
A Comissão Morsing/Pinkas, que aqui esteve entre 19 de março a 19 de agosto de 1883, não tem relação direta com aquele aludido 4 de julho de 1907, como querem fazer crer, posto que entre uma data e outra se passaram mais de 24 anos.
De qualquer sorte, um fato importante merece ser lembrado para esclarecimento da escolha do local para início da ferrovia a partir do chamado Ponto Velho, lendo o que nos diz Matoso no citado relatório. Diz ele:
"Para completar os estudos que a comissão fizera em 7 kilometros, de Santo Antônio ao Ponto Velho, no sentido de verificar se era esse o melhor para a estação principal, foi designado pelo Dr. Morsing, o chefe de secção Bacelar (Vicente de Bacelar Pinto Guedes) para proceder as sondagens precisas, seguindo em lancha a vapor para esse lugar, onde chegou em fins de outubro, dando logo execução às ordens recebidas".
O resultado d'essas sondagens evidenciou a navegabilidade do rio Madeira até Santo Antônio, para embarcações de 2m,20 de calado, nas vazantes, dando livre navegação aos maiores navios nas enchentes, porquanto sobem as águas a enorme cifra de 14,m acima do nível das águas na máxima baixa." [6]
"Nesse intuito, verificou a comissão de estudos o traçado da linha, corrido pela empresa Collins, desde Santo Antônio até a cachoeira do Caldeirão do Inferno, na extensão de cerca de 106 kilometros, e correu uma linha entre Santo Antônio, de rio abaixo, e Ponto Velho, cerca de 6 kilometros, sendo este ultimo ponto julgado preferível para a estação inicial por apresentar melhores condições de porto".[7]
Na verdade quem primeiro teve a idéia de iniciar a ferrovia no antigo Ponto Militar, foi o engenheiro Carlos Morsing, mandando inclusive proceder ao levantamento topográfico do trecho e a medição de calado do rio, em frente ao Ponto Velho.
A Comissão Morsing / Pinkas foi quem realizou estudo técnico para que o governo tivesse uma idéia dos custos do possível empreendimento, e isso pode muito bem ser mensurado pela leitura do seguinte registro:
"Os trabalhos feitos por essa comissão não são definitivos, e nem como tal foram apresentados; mas apenas estudos preliminares oferecendo elementos para o cálculo aproximado do custo da estrada e base suficiente para a deliberação que o governo tivesse de tomar sobre a execução da obra". [8]
Essas são as únicas referências do Relatório de Matoso ao local chamado Ponto Velho.
Joaquim Catramby decidiu iniciar a ferrovia nesse local pelo fato do edital de licitação, no seu artigo 3º, determinar que:
"A diretriz geral da estrada de ferro será indicada nos trabalhos das comissões dos engenheiros Morsing e Pinkas, constantes dos relatórios apresentados por este último em data de 20 de junho de 1885." [9]
A razão pela qual o edital de licitação não levou em conta o tratado de Petrópolis com relação ao início da ferrovia, é assunto para mais pesquisas.
Ernesto Matoso em nenhum momento faz referência a "prego de prata" ou "4 de julho de 1907," como afirmam os defensores da teoria de que Porto Velho teve inicio em tal ano.
Emanuel Pontes Pinto, teórico dessa corrente, em "Rondônia Evolução Histórica", cita às página 91, por exemplo, que::
"Os engenheiros da empresa construtora americana constatam, ao chegar a Santo Antônio do rio Madeira, a inviabilidade de começar ali a ferrovia devido às precárias condições de acesso fluvial ao porto improvisado para embarque de equipamentos pesados. Resolveram, então, alterar o projeto e descer sete quilômetros, para iniciar a construção a partir de um porto velho mais acessível, situado em terras pertencentes ao estado do Amazonas.(88). Em 4 de julho de 1907 houve a cerimônia oficial do começo da construção, com todos os engenheiros, auxiliares e trabalhadores reunidos, sendo, na ocasião, simbolicamente batido um prego de prata para firmar um trilho no primeiro dormente ali colocado (89)
Por dever de ofício, registramos que os números 88 e 89 que aparecem na transcrição, referem-se a informações colhidas nos livros de Marijesco de Alencar Benevides (Os novos Territórios Federais – Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta-Porã e Iguaçu) e Hugo Ferreira na obra aqui citada e, segundo Emanuel, informação registrada na página 12.
Relevante esclarecer que na página 12 da obra de Hugo Ferreira não há nenhum registro sobre "prego de prata". Ele fala, é bem verdade, em 4 de julho, mas referindo-se à locomotiva 12, conforme vê-se a seguir:
"Ali permaneceu ela até 1911, isto é, apenas 33 anos, em completo abandono, no campo, exposta às intempéries quando a Companhia, também Norte-Americana, construtora da atual Estrada e seus contratistas May, Jack & Randolph, resolveram trazer a sua carcassa às oficinas aqui em Porto Velho, onde foi completamente reconstruída e entregue ao Tráfego no dia 4 de julho de 1912, havendo custado êsse serviço a importância de 55.753,60 cruzeiros. Tem ela portanto, cerca de 80 anos de existência"(sic).

PARA SABER O RESTO DA HISTÓRIA CLICK NO LINK ABAIXO
http://www.gentedeopiniao.com.br/colunista.php?codigo=67
(TEXTO SEM MODIFICAÇÕES)
Fonte: Antônio Cândido da Silva
Membro da Academia de Letras de Rondônia
Membro da União Brasileira de Escritores – UBE – RO.

Sabor do Porto

Linguagem Cabocla

Exposição marca os 50 anos fundação Fulbright no Brasil.

Os fatos mais marcantes na história do Brasil e dos Estados unidos agora podem ser vistos bem de pertinho numa exposição que esta acontecendo na Casa de Cultura IVAN Marrocos aqui em Porto Velho. A exposição que é promovida pela embaixada Americana tem como propósito comemorar os 50 anos do Programa FULBRIGHT no país.
A relação entre o Brasil e os Estados Unidos é antiga e marcada por momentos de maior e menor proximidade. Os pontos em comum são inúmeros, dentre os quais a diversidade dos povos.

As diferenças étnicas, o desembarque de imigrantes na estação do Brás em São Paulo em 1907, e em Nova York, o Brasil e os Estados Unidos dos Negros, a política da construção, a política do complô, da audácia e da corrupção.Os momentos mais marcantes entre os dois países retratados no nocaute visual.Ao todo são 126 imagens coloridas e em preto e branco.
Foram escolhidas através de uma pesquisa minuciosa, nos arquivos de jornais impressos Brasileiros e Americanos, além de museus, institutos, e agencias de noticias: Como a Reuters e Associented Press. 17 delas foram premiadas, com o prêmio Pulitzer, Esso, e Word Press. As fotos já passaram por 13 capitais, agora estão em Porto Velho. Quem vier à exposição “Impressão Visual” que comemora os “50 anos da comissão FULBRIGHT” no segundo piso da casa de Cultura IVAN Marrocos até o dia 26 de abril, vai poder conferir, por exemplo, as quedas dos presidentes NIXON E COLLOR, o movimento das diretas no Brasil, e dos Direitos Civis nos Estados Unidos, o assassinato de JOHN KENNEDY, a americana Rose KASMIR confrontando a guarda nacional durante manifestação contraria a guerra do Vietnã. Esta marcha que aconteceu em frente ao Pentágono em 1967 contribuiu para a mudança da opinião pública em relação à guerra.
No meio ambiente: o retrato de milhares de metros cúbicos de árvores transformadas em tapetes nos rios da Amazônia. De todas a que chamou a atenção da engenheira foi o olhar do índio Yanomami e do índio sentado Arikara.

“Realmente o olhar me impressiona”, diz a engenheira Gina Mota. Outro foco da mostra e promover a compreensão entre os povos de modo a evitar que catástrofes ou incidentes como os vistos nas imagens venham a se repetir no futuro.

Nossas Lendas - Mãe D'água

A Mãe-d'água é a sereia das águas amazônicas. Dotada de indescritível beleza e canto maravilhoso, a Mãe-d'água encanta os pescadores que passam muito tempo sozinhos a navegar. Muitos deles não resistem ao seu delicioso canto e à sua beleza estonteante. Esses são levados pela visagem para morar com ela nas profundezas das águas onde desaparecem. A maioria nunca mais volta para suas famílias.

A Mãe-d'água habita as águas doces. Rios e igarapés são os seus domínios. Por isso, quem sai para pescar em horas mortas pode incomodar a mãe d'água que facilmente se melindra e encanta o invasor castigando-o com uma febre alta que nenhum médico dará jeito.

A cultura indígena trás algumas versões para a origem da lenda. Uma delas refere-se à história de uma índia chamada Dinahí, que impressionava a todos da tribo dos Manau por sua coragem. A índia era mais valente do que muitos homens da tribo. Isso começou a causar inveja entre os guerreiros da tribo, que passaram a persegui-la de todas as formas.

Numa noite, dois irmãos de Dinahí tentaram matá-la durante o sono, mas não conseguiram porque a índia tinha a audição mais aguçada do que um felino. Dinahí acordou e para se defender acabou matando os irmãos. Com medo da fúria de seu pai, o velho Kaúna, a índia fugiu.
Kaúna saiu na noite a perseguir Dinahí que durante várias luas conseguiu escapar. Mas sozinha e cercada pelos guerreiros de seu pai acabou sendo capturada. Kaúna ordenou que a filha fosse jogada nas águas, exatamente no encontro dos rios Negro e Solimões. Nessa hora, centenas de peixes vieram em socorro da índia guerreira e sustentaram seu corpo trazendo-o até a superfície. Os raios do luar tocaram a face de Dinahí e a fizeram se tornar uma bela princesa, com cauda de peixe e de cabelos tão escuros quanto as águas do rio Negro.

A índia guerreira se tornou a Mãe-d'água, representação da beleza e coragem da mulher da Amazônia.

Pedaços da Amazônia

Amigos pelo trabalho e pela arte

Uma amizade unida através da arte. Assim pode ser definida a história entre os pintores Gilson Castro e Frank Cardoso. Eles ganham a vida pintando quadros e os vendendo em exposições e nas principais esquinas de Porto Velho. Autodidatas, adotaram a arte da pintura como meio de sobrevivência e hoje tem seus trabalhos reconhecidos. Paisagistas de coração eles adotaram a Praça das Caixas D’água, também conhecidas como Três Marias, como um dos principais pontos de inspiração para o trabalho.
Piauiense com coração rondoniense Gilson Castro nasceu na cidade de Teresina, no estado do Piauí, mas adotou Rondônia como terra de coração e escolheu a cidade de Porto Velho para mostrar seu talento através da pintura. Castro disse que começou a fazer desenhos ainda quando criança, apenas usando lápis. Seus pais e professores logo perceberam seu talento incomum.
Dono de traços invejáveis, Castro se convenceu que dominava a arte da pintura e começou a passar para as telas todas as idéias de seu imaginário. O piauiense disse que se enquadra como um pintor paisagista abstrato.
Depois de convencer os “críticos” da qualidade de seu trabalho, Gilson Castro passou a dar aulas de pintura em tela. Com trabalho reconhecido, não demorou a ver suas obras nas principais exposições do Estado e nas faculdades. Em Porto Velho passou a integrar um grupo seleto de artistas.
Na Casa da Cultura Ivan Marrocos ministrou cursos de desenho e pintura. Depois de sua primeira exposição individual “Mutação da Arte”, fez inúmeras exposições nesse estilo e também coletivas. Hoje acumula a experiência de ter participado de vários seminários culturais. O artista considera o apogeu de sua carreira o convite para ser o 4º elemento da Exposição Amazônia Universo em 4.


A arte das “Barrancas do Madeira”

Franky Cardoso não esconde suas raízes, pelo contrário, diz com orgulho que nasceu nas “Barrancas do Madeira”, uma alusão àqueles que nascem em comunidades ribeirinhas ao logo do rio Madeira, em Porto Velho. Frank usa justamente este cenário típico da Amazônia para pintar seus quadros. Ele faz questão de dizer: “sou um artista regional”.
O pintor tem como inspiração as paisagens amazônicas retratadas com sentimento leve e amor em seu cotidiano. Começou pintando muros. Com o tempo foi convencido a passar essa arte para as telas. Há seis anos vive apenas da arte da pintura.
Ele conta que, no início era muito difícil vender quadros em Porto Velho. Porém, ressalta que de dois anos para cá as vendas melhoraram bastante e que quase todos os dias vende algum quadro. Na visão do artista, o conceito da população mudou bastante, com relação às pinturas e à qualidade dos trabalhos.



Roteiro do Aprender

In Cena Aqui

Esse espaço é para você amigo internauta, que deseja saber tudo o que está acontecendo no mundo das telinhas do cinema. De início vamos expor sobre o cinema local e posteriormente críticas de cinéfolos sobre cinema nacional. Aguarde cada semana uma emoção diferente.
É a vez dos rondonienses!!! Fest Cine Amazônia terá abertura com animação rondoniense.
Confira:

http://culturaporto.blogspot.com/2009/11/e-vez-dos-rondonienses-fest-cine.html

Espetáculos


Pra você que curti dança de salão, dança de rua, dança do ventre, jazz e entre outras modalidades não pode perder a apresentação de fechamento de 2009 da Cia de Dança Chagas Péres.


Espetáculo Em Danças!


Dia 13/12/09 às 19 horas no Teatro Banzeiros.


Para mais informações entre no site: